2002 foi um ano mágico para a torcida do Leão. Até pouco tempo antes, havia sete anos que não ganhávamos um campeonato e, em apenas dois, conseguimos o tão sonhado acesso à série "A", numa campanha irrepreensível dentro de casa, empatando apenas um jogo e vencendo todos os outros. Verdade que não começamos bem, pois perdemos o estadual, mesmo com pesados investimentos, para o Ceará e fomos muito mal na Copa do Brasil (eliminados pelo Botafogo) e no Campeonato do Nordeste. Luis Carlos Cruz comandou um elenco desacreditado, no início e, aos poucos, foi se consolidando, juntamente com seus guerreiros, como ele costumava chamar, como um dos favoritos ao título. Classificavam-se 8. O Leão foi o terceiro e pegou na segunda fase (quartas de final) o América-MG. No primeiro jogo, em Minas, 0x0. No segundo, em Fortaleza, 2x0. Na segunda fase, pegou a zebra Paulista de Jundiaí, que eliminou o Sport em plena Ilha do Retiro, e, logo no jogo de ida, meteu 6x1, com memorável atuação de Clodoaldo. No jogo de volta, já em clima de primeira divisão, empatou em 2x2. A decisão, ou melhor, a festa, contra o Criciúma, já não mais importava tanto, pois os dois estavam na série A de 2003 e ambos já podiam ser considerados campeões. O primeiro jogo foi 2x0 para o Leão, com Castelão mais que lotado. Na volta, o Criciúma meteu 4x1 e ficou com o caneco. Mas quem se importava? O jogo mais marcante, sem dúvida, foi fora de casa, em que o Leão aplicou um chocolate no time do interior de São Paulo e se assegurou na elite.
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