Há um disco do Engenheiros do Hawaii (minha banda favorita) que tem o título acima. Adoro as métaforas do Humberto Gessinger e, pra mim, essa reflete muito bem a situação do Fortaleza na série B desse ano: necessário ficar sempre alerta, mas sem perder a leveza, ou seja, apesar da situação desesperadora, como postei anteriormente e que ainda perdura, não é bom que se entre em desespero. Todos sabemos dos limites do Leão, principalmente os que, como eu, são tarados tricolores, como a ausência de laterais e de um meia de criação, mas e aí? E aí que, depois das (não me canso de falar isso) absurdas 47 contratações, é isso que temos e é que com isso que devemos e podemos contar, não podemos jogar pedra agora, porque aí reside nossa esperança. Não vai descer nenhum Pelé do céu e vestir a camisa do Leão e nos levar à primeira divisão. Penso que aí entra o nosso papel, de tarados por futebol: incentivar, gritar, torcer, ser a música dessa dança num campo minado, dar a suavidade necessário pra que isso aconteça. Acho que quem não estiver nesse ritmo deve ficar em casa ou no bar mais próximo xingando e atrapalhando num lugar em que nossos atletas não os possam ouvir. Força, Leão!!!
Um comentário:
Emanuel, apesar da quantidade exagerada de cores que você defende, tenho de admitir que seu gosto musical é dos melhores. Também tenho esse disco e acho que todos esses comentários também valem pro Mais Querido. Abraço.
Postar um comentário