Mais uma vitória no sufoco, do Fortaleza, nesse campeonato. O filme tinha tudo para se repetir: 40 minutos do segundo tempo, zero a zero contra um Criciúma todo recuado, bolas alçadas na área sem maior efetividade e uma aflição pior do que qualquer filme de suspense. Jogo ruim, muito ruim. Mas e aí, o que fica? Ficam a vitória e a superação de qualquer um. Contudo, a imagem que me vem é a de que o Fortaleza se assemelha a um paciente de UTI, que, a qualquer sinal de vida que apresenta, dá uma esperança a mais à família, mas, ao mesmo tempo, deixa no ar a pergunta: "até quando?". Essa agonia parece nos perseguir a nós, tricolores, que não temos a menor idéia do que esse time do Fortaleza é capaz de produzir e a sensação que fica desse jogo é exatamente a de uma contradição: "Ufa, pulamos mais uma fogueira", juntamente com a dúvida angustiante: "e no próximo jogo, o que virá?". Como diria Falcão: "é melhor escapar fedendo do que morrer cheiroso".
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