quinta-feira, 6 de março de 2008

Clássico são inesquecíveis

Não há como fugir do padrão. Clássico é, sim, um jogo diferente. Não me refiro simplesmente àquele jargão de que as camisas equilibram, mas sim ao fato de que as emoções são diferentes, nós, torcedores, acompanhamos esse jogo de um modo, no mínimo, especial, o que a mim, em particular, me traz muita ansiedade e faz com que não consiga me empolgar com outro jogo que haja no meio da semana, como foi o caso de ontem. É como se o jogo contra o América de Propriá fosse apenas uma ponte que precisasse ser logo ultrapasada para que o Leão chegasse ao seu objetivo primeiro em todo o campeonato que disputa: derrotar o Ceará. Durante toda a história, houve vários clássicos entre Ceará e Fortaleza, com uma vitória de vantagem para o Leão (117 a 116, com 135 emaptes), grande parte deles inesquecíveis, mesmo quando nada valiam. Querem uma prova? Em 1999, o Ceará se sagrou tetra campeão, disputando a final contra o Juazeiro. No quadrangular do segundo turno, houve um clássico-rei que nada valia, pois o Ceará estava classificado enquanto o Leão já estava eliminado, mas o placar chamou atenção de todos: 7x2 para o Leão. Dali em diante, iniciou-se uma série, a mais longo dos últimos 30 anos, invicta do Leão em cima de seu maior rival, de 16 jogos, que durou até 2001 e foi quebrada pelo eterno algoz do Leão, Sérgio Alves, de pênalti. No que pese não ter "valido nada", aquele foi um jogo inesquecível:


Nenhum comentário: