Há determinadas palavras que se tornam tão comuns em nosso uso cotidiano, que passamos a não pensar mais acerca da origem delas. No futebol, uma das mais comuns é a expressão torcedor, que usamos de modo natural, como se sempre tivesse feito parte do vocabulário do esporte que é uma paixão nacional. Veja o que diz o experiente cronista Luiz Mendes acerca do assunto:
“No começo do futebol, ir ao estádio era um ato de elegância, principalmente, no Fluminense. Por isso o Fluminense até hoje tem essa fama de clube aristocrático. As mulheres se enfeitavam como se fosse ao Grande Prêmio Brasil, colocavam vestidos de alta costura, chapéus, luvas. Mesmo que a temperatura na cidade estivesse por volta dos 40º, elas iam de luvas. Como o calor era muito grande, elas tiravam as luvas e as deixavam nas mãos, e como ficavam nervosas com o jogo, elas as torciam ansiosamente. Os homens usavam a palheta, um chapéu de palha muito comum na época, muito elegante e também ficavam com o chapéu na mão enquanto torciam. O Coelho Neto, que além de poeta e cronista era pai de dois jogadores do Fluminense: o Preguinho, que foi o primeiro homem a fazer um gol pela seleção brasileira em uma Copa do Mundo, e do Mano, que morreu em conseqüência de um jogo de futebol, levou uma bolada e acabou morrendo; pois o Coelho Neto escreveu uma crônica em que ele usava a expressão “as torcedoras”, referindo-se às mulheres e dali a expressão pegou e nasceu a torcida. Havia quem dissesse que torcida vinha do fato de as pessoas torcerem os fatos, de o torcedor torcer os fatos a favor de seu clube, mas não foi daí que o termo veio não. Apesar de que quem torce, realmente torce as coisas e até distorce. Mas, na verdade, não foi por isso, foi mesmo pelo gesto das moças, principalmente, das que torciam as luvas entre as mãos.” (Jornalista Luiz Mendes)
Mesmo não usando luvas, como àquela época, penso que devemos torcer o que for possível e necessário, nossas camisas, roupas, seja o que for, pelo Leão. Mas, sobretudo, como disse ontem, devemos ir ao estádio e nos fazer presentes, pois o Leão precisa de nós e nós, tarados tricolores, amamos o tricolor. Força, Leão, avante, galera!
“No começo do futebol, ir ao estádio era um ato de elegância, principalmente, no Fluminense. Por isso o Fluminense até hoje tem essa fama de clube aristocrático. As mulheres se enfeitavam como se fosse ao Grande Prêmio Brasil, colocavam vestidos de alta costura, chapéus, luvas. Mesmo que a temperatura na cidade estivesse por volta dos 40º, elas iam de luvas. Como o calor era muito grande, elas tiravam as luvas e as deixavam nas mãos, e como ficavam nervosas com o jogo, elas as torciam ansiosamente. Os homens usavam a palheta, um chapéu de palha muito comum na época, muito elegante e também ficavam com o chapéu na mão enquanto torciam. O Coelho Neto, que além de poeta e cronista era pai de dois jogadores do Fluminense: o Preguinho, que foi o primeiro homem a fazer um gol pela seleção brasileira em uma Copa do Mundo, e do Mano, que morreu em conseqüência de um jogo de futebol, levou uma bolada e acabou morrendo; pois o Coelho Neto escreveu uma crônica em que ele usava a expressão “as torcedoras”, referindo-se às mulheres e dali a expressão pegou e nasceu a torcida. Havia quem dissesse que torcida vinha do fato de as pessoas torcerem os fatos, de o torcedor torcer os fatos a favor de seu clube, mas não foi daí que o termo veio não. Apesar de que quem torce, realmente torce as coisas e até distorce. Mas, na verdade, não foi por isso, foi mesmo pelo gesto das moças, principalmente, das que torciam as luvas entre as mãos.” (Jornalista Luiz Mendes)
Fonte: Entrevista com o radialista Luiz Mendes (http://www.cte.uerj.br/download/luiz_mendes.pdf)
Mesmo não usando luvas, como àquela época, penso que devemos torcer o que for possível e necessário, nossas camisas, roupas, seja o que for, pelo Leão. Mas, sobretudo, como disse ontem, devemos ir ao estádio e nos fazer presentes, pois o Leão precisa de nós e nós, tarados tricolores, amamos o tricolor. Força, Leão, avante, galera!
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