O Clássico é como uma guerra. Parados em suas trincheiras, os treinadores ficam pensando nas melhores estratégias para conseguir chegar ao território inimigo e fazer prevalecer seus domínios. Com o tricolor, não é diferente, o Sargento Heriberto vem fazendo mistério a respeito da escalação do Leão e prepara uma tática de guerra, sob pena de o tricolor do Parque dos Campeonatos sofrer a degradante situação de ser rebaixado à terceira divisão do futebol brasileiro. Várias são as armas de que o treinador pode dispor e, de hoje até sábado, farei uma breve análise de cada um dos componentes deste verdadeiro arsenal tricolor. A primeira destas, sem dúvida, é muralha Tiago Cardoso. Tiago veio do Atlético Paranaense, onde cumpriu boa temporada, antes de Diego (atualmente no Fluminense) assumir a camisa de goleiro titular daquela equipe, em 2005. Chegou ao Leão desacreditado, para ser reserva do atabalhoado Getúlio Vargas e estreou no jogo em que o tricolor de aço perdeu uma invencibilidade 8 anos para o Ferroviário. Com a saída de Getúlio Vargas, a posição ficou livre para Tiago, que se firmou e hoje, com contrato até o fim do ano que vem, é um jogador que, com certeza, muito tem contribuído com o Leão esse ano, tanto no campeonato cearense, quanto no brasileirão. Tem como ponto forte, o reflexo e o bom aproveitamento em pênaltis. Seu fraco são as reposições lentas e os chutões que dá nos tiros de meta, o que não apaga seu brilhantismo e utilidade à equipe tricolor de aço. Sábado, com certeza, Tiago será uma das armas mais pesadas que Heriberto disporá para enfrentar nosso arqui-rival. Força, Leão!!!
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