quarta-feira, 18 de julho de 2007

Crise profunda

A crise no Fortaleza é muito mais grave e maior do que uma bola. Fica cada vez mais evidente que o problema é, sobretudo, político. Com a saída (à revelia do patrocinador) do técnico Marco Aurélio, Fernando Morais, que não foi consultado acerca desse assunto e que é o homem de confiança da Santa Têxtil do Brasil, retirou-se do Leão e não pretende aceitar o convite recebido para ser diretor de futebol. A equação é simples, mas traz implicações profundas: sem Morais, o Leão ficou também sem o apoio do patrocinador, que estava se dando para além da cota de patrocínio fixo (70 mil reais), ou seja, crise financeira, tendo em vista que os custos mensais do clube giram em torno 600 mil reais, valor que não conseguem nem de longe ser coberto pela bilheteria. Sinto cheiro de renúncia no ar, em nome da sustentabilidade do Leão. PREOCUPANTE!

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